quinta-feira, 12 de junho de 2008

Agora vem o desespero


"Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, voltou a ameaçar com a Polícia. Desta vez, na sede da Federação, mas não conseguiu obter a certidão que tanto desejava, para sustentar uma posição contra o F. C. Porto junto da UEFA. 

O presidente da SAD da Luz não esteve com meias-medidas e deslocou-se, anteontem, à sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Segundo testemunhos a que o JN teve acesso, o líder encarnado, confrontando com a impossibilidade de obter a certidão requerida, exaltou-se e afirmou que apenas sairia do local com a Polícia, ameaçando, ainda, chamar a Comunicação Social. 

O Benfica pretendia uma certidão para atestar que a condenação da F. C. Porto, SAD, no processo Apito Final, já transitou em julgado. Um documento para sustentar a argumentação das águias na UEFA. 

O Comité de Apelo notificou o Benfica e o Vitória de Guimarães para, na qualidade de partes interessadas, participarem no recurso do F. C. Porto. Os encarnados foram também informados de que têm presença garantida na terceira pré-eliminatória da Champions (e os vitorianos acesso directo à fase de grupos), caso a segunda instância da UEFA ratifique a decisão de excluir os azuis e brancos da competição. A certidão pedida pelo Benfica destinava-se a integrar um processo de alegações que os juristas encarnados terão, entretanto, apresentado, em Nyon. Como não podia esperar dez dias, Luís Filipe Vieira procurou resolver o assunto pessoalmente. 

O requerimento foi entregue sexta-feira na FPF, mas a entrada apenas registada na segunda, isto porque chegou depois do horário de expediente. Ao abrigo do n.º 3 do Art.º 61 do Código Administrativo, o Conselho de Justiça (CJ) tem dez dias para emitir a certidão. E nem um segundo requerimento, com carácter de urgência, acelerou a entrega, isto porque há muitas dúvidas, mesmo entre os próprios especialistas, se o processo realmente transitou em julgado, atendendo ao recurso de Pinto da Costa, pelo que uma avaliação cuidada nunca poderia ser feita num espaço de tempo tão curto.

Os encarnados assumem uma posição activa "na defesa da transparência e da verdade desportiva do futebol português", conforme esclareceram ontem, em comunicado. Mais contido está o Vitória. O clube minhoto está pronto para a entrada directa na Liga dos Campeões, será representado no Comité de Apelo por João Morais, advogado e director-geral, mas não argumentará no sentido de atrapalhar a vida ao tricampeão."

                                                            

Depois de ter patrocinado e conseguido transformar uma alternadeira com sede vingança numa "escritora" e numa "testemunha credível". 
Depois de ter controlado o Ministério Público de forma a que todas as acusações que o perseguiam fossem arquivadas.
Depois de conseguir que as escutas em que escolhe árbitros fossem consideradas irrelevantes.
Depois de ter incitado a violência contra um cidadão comum à porta de um Banco, contra um jornalistas da RTP à entrada de um hotel, contra um empresário em pleno Aeroporto de Lisboa.

Chegou a vez de arranjar confusão na FPF.
Como, pela primeira vez o Tricampeão vai ter a possibilidade de se defender perante os juizes que o julgam e o Orelhudo sabe que o seu caso assenta num castelo de cartas sem qualquer credibilidade ou provas, quis forçar a federação a dar-lhe algo que ainda não existe.
A certidão de que o caso 'Apito Final'  já transitou em julgado.

Como não conseguiu o que pretendia, mostrou todo o seu carácter e lá arranjou mais uma peixarada.
É sem duvida o 'estrabuchar do morto' que está à espera que a UEFA lhe proporcione o milagre da ressureição.

Não deixa de ser curioso que um clube que afirma 'primar pela justiça' queira ir à Champion League depois de não o ter conseguido onde os clubes a sério o fizeram. Devem estar a pensar mudar o slogan de 'glorioso' para 'repescado'. Seria de certeza mais condizente com a sua real capacidade e categoria.

PS: Só para o caso de a UEFA realmente castigar os Tricampeões Nacionais. 
Que moral tem uma instituição em castigar um clube num caso que ainda não foi julgado em tribunal? 
Quanto terá esta Instituição de indeminizar o Tricampeão Nacional no caso de nos castigarem e depois os tribunais nos considerarem inocentes?


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