quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Be afraid! Be very afraid!!!

Enquanto passeava pelos blogues que gosto de espreitar diariamente, encontrei este texto absolutamente assustador, escrito por um pseudo-professor, no qual não é preciso ter uma grande perspicácia para perceber nas entrelinhas que este individuo ficou deveras satisfeito com a agressão a Rui Santos.


"MORAL E ÉTICA

Parece que a "agressao" a Rui Santos está a mexer com "meio mundo".
Porque neste blogue, encontro opinioes as mais díspares possíveis, e me encontro, nao o nego, muito dividido, senti-me na obrigaçao de recorrer aos meus tempos de meninice para tentar resolver o meu trilema.
Desde já digo que nao me recordo do autor desta "estória", mas para o caso até que nem é o mais importante.
O importante é o problema moral (ou ético?), digamos assim, que ela levanta.
Claro que nao espero que me seja dada razao, assim como espero que me la dêem.
Parece um paradoxo, mas nao é.

Vamos entao à "estória":
-numa certa aldeia (tinha que ser), havia um sapateiro que era "marreco". O bom do homem vivia com esse desgosto, calado, nao se metia com ninguém pois, no seu pensamento, o defeito físico era o suficiente para lhe amargar a vida. (Lembro que durante a Idade Média um "marreco", era ostracizado, porque dizia a Igreja que, "se Deus te marcou algum defeito te encontrou). Por azar dele, na rua onde tinha a pequena oficina, todos os dias, a caminho ou no regresso da Escola, passavam bandos de crianças, que nao tinham mais nada que fazer que chacotear com o triste sapateiro. Um dia, uma semana, um mês, um ano, vários anos, a criançada fazia o mesmo, e passava este "divertimento" de mais velhos para mais novos (já todos fomos crianças e sabemos como é).Um dia, já farto de ser objecto de tanta chacota, o sapateiro num acto irreflectido, atirou uma pedra ou algo assim a um miúdo. E desgraçadamente matou-o. Preso, foi a julgamento. O advogado de defesa começou assim a sua defesa: " sr. Dr. Juíz, minhas senhoras e meus senhores". E nao saía desta lenga-lenga, que durou bastante tempo. Até que o Juíz, enfadado, lhe perguntou, que raio era aquilo, se nao tinha nada mais a dizer. Entao, o advogado de defesa disse: sr. Dr. Juíz, por 45 minutos que estou a repetir o mesmo, já estou a aborrecer este Tribunal. Que dirao V.Exª's de um homem que, passou anos a ser diariamente insultado? Termina a "estória" dizendo que o sapateiro foi absolvido.

Nao faço sequer qualquer juízo de valor.
Apenas deixo aqui esta historieta, para que cada um louve ou condene, para si mesmo, a acçao dos que alegadamente agrediram Rui Santos.
Mas que nao condene nem louve quem toma posiçao seja ela qual fôr sobre o assunto.
E parafraseando Jesus Cristo: "quem nunca pecou, que atire a primeira pedra". "

Acho que não é preciso fazer quaisquer comentários...

1 comentário:

Catarina Martins disse...

Eu comento porque alem de achar vergonhoso que haja este tipo de violencia e ostracização, se acho que isso é ainda mais incorrecto em casos como este que o jornalista apenas poe em uso a sua liberdade de expressao, acho ainda mais repugnante quem louve que para se resolverem problemas de divergencias de opiniões seja preciso agredir alguém.

Isto leva.me a uma conclusao aliciante.

Ja disse e repito imensas vezes que sou de perto de lisboa, e sou portista ferrenha e andei toda a minha infancia e juventude ate vir morar para a Invicta este ano a ser julgada por ser do Porto,por escolher apoiar um clube que não o da maioria, gozada, ostracizada e tudo mais o que pelos benfas da minha terra e arredores. Se eu agora comprasse uma caçadeira e pregasse um tiro nos miolos a cada um que me fez os fins de semana num inferno, eu tambem seria absolvida?

Até me meteu nojo nao ler o post, mas ler a estoria que este iadade media usou para explicar o que nao tem explicação...

Beijinhos azuis e brancos da Ta_8

E se quiseres rir depois deste triste andar a fazer comparações idiotas, passa no meu blogue que esta la um motivo de risota...lol

http://www.bullet-blue-sky.blogspot.com